9 de Julho: A Revolução Constitucionalista de 1932



A data foi oficializada pelo Projeto de Lei nº 710/1995, do deputado estadual Guilherme Gianetti. Aprovado pela Assembleia Legislativa, o projeto virou Lei Estadual nº 9.497, de 5 de março de 1997, aprovada pelo então governador Mário Covas. O caminho para criação do feriado surgiu com uma lei federal que dispõe sobre feriados estaduais.
Desde 1997, o dia 9 de julho passou a ser feriado civil no Estado de São Paulo. Trata-se de uma celebração importante do Estado, em memória ao dia em que os paulistas pegaram em armas e saíram as ruas para lutar pelo regime democrático no País, deflagrando a Revolução Constitucionalista de 1932.


A Revolução de 1932 foi um movimento armado ocorrido entre julho e outubro de 1932. O objetivo era a derrubada do presidente Getúlio Vargas, que estava no poder desde 1930. Insatisfeita, a população iniciou protestos e manifestações, como a do  dia 23 de maio, que terminou num conflito armado. O  termo "revolução" não é muito adequado para  o movimento constitucionalista, pois o povo impôs a  normatização da legislação e do processo eleitoral.


A revolução se desenvolveu no dia 9 de julho, sob o comando dos generais Bertolo Klinger e Isidoro Dias. O levante se estendeu até o dia 2 de outubro de 1932, quando os revolucionários perderam para as tropas do governo. Mais de 35 mil paulistas lutaram e pelo menos 890 pessoas morreram nos combates.


Em 2020 um ano de muita turbulência politica no Brasil e acompanhada de uma pandemia mundial, que intensificou pensamento  das pessoas perante politica, relações externas e o inato. A revolução Constitucionalista de 1932 um cenário semelhante ao atual em que vivemos,  a presença de uma "guerra politica" onde brasileiros estão se manifestando em redes sociais e mídia, onde mais tem alcance de informação e acessibilidade a pessoas comuns de terem voz e expressarem suas opiniões, o caminho da nação está sendo construído por brasileiros que proclamam a mudança e a evolução.